Um dos inventos mais promissores do século XX, o celular, causou uma das grandes revoluções tecnológicas no ramo da telefonia móvel em todo o mundo. A princípio, era considerado um elemento acessível apenas às mais altas camadas sociais. Atualmente, tornou-se um bem comum, um acessório presente na vida de pessoas de todas as classes econômicas. São milhares de aparelhos, de diversos modelos e tecnologias. Se antes, conseguíamos tocar nossas vidas sem celular, hoje, quando esquecemos nosso aparelho em casa ou deixamos por alguns instantes longe de nós, ficamos ansiosos, com receio de que alguém tenha nos ligado ou enviado alguma mensagem.
Esse bem é considerado por alguns críticos das áreas sociais e econômicas um dos mais puros produtos do consumismo, fruto do capitalismo exacerbado da população. Para o meio publicitário, além de ser vendável, pode ser utilizado como mídia.
Os responsáveis pelo planejamento e comunicação das empresas têm o foco nesse novo meio de comunicação, devido ao baixo custo de veiculação, maior audiência, foco no target e retorno a curto prazo para quem anuncia através de sua tecnologia.
Não é por acaso que cada vez mais o aparelho celular tende a ser um dos grandes mecanismos auxiliadores dos processos de planejamento, criação e produção de campanhas publicitárias. No entanto, é bom lembrar que antes de qualquer atributo a mais oferecido por cada um dos aparelhos móveis disponibilizados no mercado, as suas verdadeiras funções são de realizar e receber chamadas.
Vale pontuar também que esse tipo de mídia publicitária tem sido bastante utilizado por algumas empresas, porém, o target em sua maioria acaba recebendo informações, promoções e propostas de vendas e serviços que não lhe interessa. Ou seja, de forma mal planejada e direcionada este meio de comunicação acaba soando como uma mídia desperdiçada e em muitos casos resultando em dissonância cognitiva perante os individuos da sociedade.
Fernando Santana