Em tempos de crise econômica mundial, os grandes anunciantes estão poupando o máximo de capital monetário para se manter no mercado. Diante disso, estamos aprendendo a conviver com demissões de milhares de profissionais em todo o mundo, baixo investimento nas operações, desenvolvimentos e expansões de negócios e, infelizmente, para nós publicitários, tudo isso tem gerado diversas quebras de contratos entre agências de publicidade e clientes.
Por trás desse universo da publicidade existe um volumoso número de agências, birôs de criação, mídia, planejamento, produtoras, gráficas, veículos de comunicação, e com eles, seus respectivos profissionais, que estão sendo prejudicados com a retenção de algumas verbas, causando a demissão de muitos ou transformando alguns em freelancers.
O ano de 2009 está sendo apontado por muitos economistas, administradores, comunicólogos e publicitários como o ano em que as empresas devem agir com muita cautela a fim de poupar certos gastos desnecessários. Todavia, para os publicitários, apesar da forte concorrência para adquirir novas contas, 2009 deve ser o ano das estratégias e atitudes ousadas, visando cativar os anunciantes insatisfeitos, sem esquecer de desenvolver táticas inteligentes e inovadores para manter suas contas.
Por isso, afirmo com bastante clareza e convicção que uma das soluções para fazer com que as empresas continuem investindo em divulgação é se apoiando à publicidade digital, utilizando blogs, Orkut, Facebook, Twitter, MSN e demais redes sociais. Os respectivos investimentos nessas redes são fundamentais, afinal, apresentam baixo custo, maior capacidade de se fazer publicidade dirigida, personalizada e agilidade na mensuração. Por fim, outras opções poderão surgir mediante o planejamento e a criatividade, o que dá a possibilidade de inserção de peças, campanhas e novos conceitos a partir das mídias alternativas.
Fernando Santana