terça-feira, 14 de abril de 2009

Publicidade: nada é por acaso


Já foi o tempo em que viamos fotos, vídeos, matérias na internet, jornais, revistas das marcas de forma “meramente ilustrativa”. Hoje, nos acostumamos a ver os grandes cachês dados pelos anunciantes aos veículos de comunicação, personalidades e simples cívis, a fim de estarem com suas marcas sempre em evidência.

O uso patrocinado de equipamentos, acessórios, roupas, sapatos, dentre uma infinidade de bens de consumo no mundo, pode influenciar o consumidor tanto de forma positiva quanto negativa. Positiva por que induz ao desejo, e consequetemente ao consumo; negativa por que reflete em uma imensa apatia em relação as marcas, resultando em dissonânca cognitiva.

Na atualidade, centenas de filmes, programas de TV, rádio, internet estão usando e abusando de merchandising, ao ponto de possuírem mais publicidade do que conteúdo. Portanto, você é a favor daquela história “ou o meio se corrompe, ou então não sobrevive?”   

O fato é que nada na publicidade é por acaso, que toda e qualquer etiqueta, estampa, espaço público, objetos etc. tornou-se mídia. Prova disso, é a marca impressa ou em evidência nos seus objetos pessoais, como: camisa ou blusa, calça, saia ou bermuda, óculos, tênis, bolsa, lápis ou caneta, escova de dentes, batom, aparelho de TV, computador, celular…ufa! Tá bom ou quer mais?

Fernando Santana

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