Com os acréscimos nos números de acesso a Internet, temos notado que a TV, assim como outras mídias, perdeu uma volumosa parcela de espectadores. Isso ocorreu, devido aos avanços e recursos desenvolvidos nas áreas de pesquisas, interatividade, entretenimento, formatos de rede, vídeo, imagem e som. Todas essas ações se tornaram mais evidentes depois da implantação da Web 2.0.
Por sua vez, a publicidade pegou carona nessa evolução digital, ciberespaços que antes eram formados apenas por banners e pop-ups, hoje, ganharam novos mecanismos e formatos, como: cursores, floating ads, backgrounds, Wallpaper ads etc., para dar suporte as diversas peças ou campanhas publicitárias online.
Atualmente, praticamente todos os ambientes na web passaram a ser comercializados ou apenas "aproveitados", como forma de anunciar por oportunidade, e também das empresas monitorarem os seus consumidores. Exemplo: diversos anunciantes juntamente com suas agências de publicidade ou demais responsáveis pela publicação online, criam diariamente projetos com a finalidade de envolver e tornar esses novos consumidores cada vez mais consumistas em relação as suas marcas, ou seja, desejam se relacionar com esses indivíduos buscando uma troca de experiências. Com isso, desenvolvem plataformas em blogs, fotologs, comunidades no Orkut, vídeos no YouTube, entre outros espaços visando a aceitação e interatividade desses internautas.
Vale ressaltar, que enquanto a publicidade se disfarça de conteúdo, a fim de atender os seus interesses e, os usuários não percebem as formas como são manipuladas as informações, tudo bem, ela se sobressai, no entanto, quando esses indivíduos entendem que esses espaços são nada mais, nada menos de que "publicidade disfarçada" começam a realizar a contrapropaganda e, com isso, uma verdadeira revolução na web contra as marcas.
Fernando Santana
É interessante apontar também que atualmente as pessoas até compram, com preços bem elevados, comunidades do orkut que já têm um numero bem significante de pessoas, para divulgar uma marca. Ou seja, eles não chegam nem a desenvolver uma comunidade, a começar do zero uma divulgação, já compram a página pronta, com um público certo e insere ali uma publicidade... Mais uma forma de entrar na vida do internauta, sem nem ele perceber, poderia dizer até mesmo, que esse tipo de publicidade tá burlando ai as regras, não?
ResponderExcluirAh sim, não sei se cabe, mas esses novos mecanismos e formatos que você cita, são utilizados também como artificios de endomarketing. E funcionam tão bem quanto a publicidade externa. Isto é, ainda que haja certa resistencia de qualquer publico interno de aceitar determinadas campanhas, é possível se chegar nele com essas 'artimanhas' que foram desenvolvidas a partir da Web 2.0.
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